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9.5.12

Deu para estrelar um ovo na chapa do casebre. Ver nascer o soro no teu peito lácteo. Mesmo antes do nascer do sol e das duas águias empoeiradas voarem subitamente do poço com pouca água. Fôssemos nós com elas em direcção ao golfo. Beijamo-nos como répteis que ingerem frutos sumarentos ou como crinas coladas pelo suor ao interior de uma sela. Pertencemos ao pó como o crepúsculo e todos os interstícios da montanha. Amo-te Lucy Ewing. Eleva-se a câmera. Segue-se um plano que mostra a extensão verde e árida do vale, altura em que o suor da plateia levita na casa do povo um cheiro a costa, um cheiro a deserto, a cadáver talvez na fila D. We're in Texas.

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