Entre as duas estações do metro passo por um mercado romano soterrado, ossos, azulejos partidos sem ar e no escuro, anotações de escrita em antigos portos, bocados adormecidos de cidade. Quem os ouve? Apoiamo-nos como vinhas em estacas ao vento dos solavancos na carruagem. Somos o presente com pregos na boca, com dedos hirtos e roxos. E se floríssemos?
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