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8.2.12

Imaginei ficar à tua porta, sair do elevador e bater à tua porta. Entrar na minha casa e ver a tua porta abrir-se para mim deitado numa cama sob o teu chão de pequenos automóveis. Já o fizémos em todas as divisões dessa casa que dá para dentro de uma cassete vídeo com festa de aniversário e gente feliz antes do acidente. Ao teu cabelo eu já mudei o cheiro e desapareceu o orvalho da tua pele. Os grãos de areia que havia na tua voz e que deixavas na almofada. Sempre supus que chegasses da Gávea num corsa ou de Niterói num cavalo. Sempre supus que sorríssemos ao meio dia na praia em frente, que tivesses uma boca igual à de Gisele Bündchen e o sentido de classe de Isadora Duncan.

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