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28.2.12

Lembro a água a cair no corpo num quarto escuro com roupa para ser dobrada há um ano e livros que esperam pelo agasalho do nascer do sol. No balneário do que é ou deixa de ser que importa o peixe que quisemos ontem, onde está o lado profundo do início da tua e da minha língua ou o extrato rasgado do empréstimo da casa. Sei que à saída deste quarto há uma praia que é vendida em pequenas constelações de coral e um extintor empoeirado tão alheio a tudo como um estorninho a descansar sobre a alta voltagem.

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